sábado, 25 de fevereiro de 2012

ECLESIASTES




Título: Emprestado da Septuaginta (v. 4215). Na Bíblia hebraica, é chamado Kohelet.

Embora o significado da palavra seja incerto, tem sido traduzida em português por

“pregador”, ou alguém que dirige uma reunião.

Autor: Indeterminado, ainda que comumente se aceite que tenha sido Salomão, 1:1,2.

A julgar pelo que a Bíblia conta sobre sua vida, muitas das experiências relatadas em

Eclesiastes parecem corresponder às desse rei.

Texto-chave: 12:13.

Expressões-chave: “Inutilidade” e “debaixo do sol”, cada uma ocorrendo mais de 25

vezes.

Conteúdo: O livro contém as reflexões e experiências de um filósofo cuja mente estava

em conflito sobre os problemas da vida.

Após discorrer sobre as próprias desilusões, apresenta o enfoque do materialismo —

epicurista não há nada melhor que o gozo carnal dos prazeres da vida.

À medida que essa idéia aparece repetidamente ao longo do livro, é evidente que o

escritor luta contra ela, ao mesmo tempo em que expressa verdades profundas acerca do

dever e das obrigações do homem para com Deus.

Finalmente, parece sair de suas especulações e dúvidas até alcançar a conclusão nobre

de 12:13. “Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é o essencial

para o homem”.

SINOPSE

I. Cap. 1 e 2

1. Introdução

Reflexões sobre a rotina monótona da vida, 1:1-11.

2. A busca de satisfação e felicidade pelo homem natural

a) Não se encontra na aquisição de sabedoria, 1:12-18

b) Não se encontra no prazer mundano, 2:1-3

c) Não se encontra na arte ou na agricultura, 2:4-6

d) Não se encontra nas grandes possessões, 2:7-11

3. Conclusões

a) O sábio é superior ao insensato, 2:12-21

b) Do epicurista. não há nada melhor do que comer, beber e gozar a vida, 2:24-26

II. Cap. 3

O ponto de vista do homem natural acerca da cansativa rotina da vida.

1. Há um tempo para tudo, v. 1-8

2. A conclusão do materialista, v. 13-22

III. Cap. 4

1. O estudo dos males sociais afasta da fé, v. 1-15

2. Conclusão. tudo é sem sentido e inútil, v. 16

IV. Cap. 5

1. Conselhos acerca dos deveres religiosos, v. 1-7

2. A insignificância das riquezas, v. 9-17

3. A conclusão é. comer, beber e gozar a vida, v. 18-20

V. Cap. 6

A falta de sentido de uma vida longa, v. 3-12

VI. Cap. 7

1. Série de ditos sábios, v. 1-24

2. Conclusões acerca da mulher má, v. 25-28

VII. Cap. 8

1. Deveres civis, v. 1-5

2. A incerteza da vida, v. 6-8

3. A certeza do juízo divino e as injustiças da vida, v. 10-14

4. A conclusão epicurista, v. 15

5. A obra de Deus e o homem, v. 16,17

VIII. Cap. 9

1. Coisas similares sucedem aos justos e aos maus; o túmulo é a meta da vida, o

homem é uma criatura de circunstâncias. Conclusão epicurista. “Comamos e bebamos,

porque amanhã morreremos”, v. 1-9

2. A sabedoria é preeminente, ainda que às vezes não seja apreciada, v. 13-18

IX. Cap. 10

Vários ditos sábios, o contraste entre a sabedoria e a insensatez etc.

X. Cap. 11

1. Conselhos acerca da generosidade, v. 1-6

2. Conselhos ao jovem, v. 9,10

XI. Cap. 12

1. Descrição poética da velhice, v. 1-7

2. Últimas palavras do mestre (ou pregador) e conclusão final acerca do dever

primordial do homem, v. 8-14

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