sexta-feira, 2 de março de 2012

HEBREUS




Autor e data: Indeterminados. A carta é anônima. Tem sido atribuída a Paulo, Barnabé,

Lucas e Apolo, entre outros.

Propósito: A carta aparentemente foi escrita aos cristãos hebreus. Estavam em perigo

constante de regressar ao judaísmo ou pelo menos de dar importância exagerada às

observâncias cerimoniais. O principal propósito doutrinário do escritor é mostrar a

glória transcendente da era cristã em comparação com a do AT.

Palavra-chave: “Melhor” ou “superior”, que apontam a corrente principal de

pensamento (v. 3745).

Outras palavras e frases em destaque: Ser santo, referindo-se à obra consumada de

Cristo, 1:3; 10:12; 12:2; “chamado celestial”, 3:1; “sacerdote”, 4:14; “dom”, 6:4;

“bens”, 10:34; “pátria”, 11:16; “cidade”, 12:22.

Onze exortações à confiança

1. Temamos, 4:1.

2. Esforcemo-nos, 4:11.

3. Aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, 4:16.

4. Avancemos, 6:1.

5. Aproximemo-nos, 10:22.

6. Apeguemo-nos com firmeza, 10:23.

7. Consideremos uns aos outros, 10:24.

8. Livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e corramos com perseverança, 12:1.

9. Adoremos a Deus de modo aceitável, 12:28.

10. Saiamos, 13:13.

11. Ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, 13:15.

SINOPSE

Parte 1 — Seção doutrinária

I. A preeminência de Cristo

1. Sobre os profetas, devido à glória divina dele, 1:1-3

2. Sobre os anjos

a) Por possuir melhor nome, 1:4

b) Reconhecido como o único Filho verdadeiro do Pai, 1:5

c) Deus ordena aos anjos que adorem ao Filho, v. 1:6

d) Exaltado acima dos anjos ao trono eterno, à direita de Deus, 1:8-14

e) Sua mensagem é de fundamental importância, por isso não podemos negligenciá-la,

2:1-4

f) Jesus, feito pouco menor que os anjos, morreu pela humanidade a fim de trazer

muitos filhos à glória com o Pai e destruir o que tem o poder da morte, 2:9-14

II. A preeminência do sacerdócio de Cristo

1. Assumiu a natureza humana

a) Como preparação para a obra de reconciliação, 2:16,17

b) A tentação preparou-o para ajudar os tentados, 2:18

2. Convite a considerar o sacerdócio de Cristo, 3:1

3. Sua preeminência sobre Moisés, que foi servo, enquanto Cristo é o Filho, 3:2-6

4. Parêntese. O fracasso de Israel

a) Em entrar no descanso de Canaã, 3:7-11

b) Foram excluídos devido à incredulidade, 3:12-19

c) Advertência à igreja para que não siga o exemplo de incredulidade de Israel, mas

entre no descanso da fé, 4:1-8

d) O crente descansa na obra da redenção e deixa de confiar nas próprias obras,

4:9-11

e) O poder da Palavra de Deus, 4:12,13

III. Retomado o tema do sacerdócio de Cristo

1. O sacerdócio compassivo de Cristo incentiva-nos à firmeza e à oração, 4:14-16

3. O sumo sacerdote, seu ofício e obra

a) Tomado de entre os homens, 5:1

b) Compreensivo devido às próprias debilidades, 5:2

c) Apresenta oferta por si mesmo e também pelo povo, 5:3

d) Escolhido por Deus, 5:4

3. Características do sacerdócio de Cristo

a) Escolhido por Deus segundo nova ordem, 5:5,6

b) Ofereceu orações sinceras por livramento em atitude de obediência, 5:7,8

c) Converteu-se em fonte de eterna salvação, 5:9,10

4. Repreensão paternal, chamado, advertência e recomendação

a) Repreensão pela torpeza e imaturidade, 5:11-14

b) Chamado ao progresso na verdade doutrinária, 6:1-3

c) Advertência acerca dos que, havendo desfrutado os privilégios mais sublimes da

Nova Aliança, se afastam de Cristo, 6:4-8

d) Elogio à igreja e a certeza de que os crentes continuarão fiéis e herdarão as

promessas, 6:9-12

(Retomado outra vez o tema do sacerdócio de Cristo.)

5. Certeza do cumprimento das promessas divinas

a) Ilustrada na vida de Abraão, 6:13-15

b) Confirmada por juramento, 6:16,17

c) Como âncora da alma, 6:18,19

d) Garantida por nosso Sumo Sacerdote celestial, 6:20

6. O sacerdócio de Melquisedeque como tipo do de Cristo

a) Com um grande nome e pertencente a uma ordem eterna, 7:1-3

b) Abraão honrou-o com os dízimos, sendo esse sacerdócio superior ao de Arão, 7:4-10

7. Resumo das qualidades preeminentes do sacerdócio de Cristo

a) Como o de Melquisedeque, pertencia a uma ordem eterna e foi confirmado por

juramento divino, 7:11-22

b) É imutável e infinito em poder, 7:23-25

c) Foi puro e perfeito e consumou um sacrifício completo, 7:26-28

d) Exerce seu ministério no santuário celestial, 8:1-5

e) É mediado por uma aliança superior, 8:6-13

f) Os ritos, as cerimônias e os sacrifícios que os sacerdotes realizaram no passado eram

apenas tipos, 9:1-10

g) A obra redentora de Cristo e seu sangue, que purifica do pecado, são realidades

sublimes, 9:11-15

h) As provisões da Antiga Aliança eram figura da obra perfeita que Cristo realizou na

Nova Aliança, 9:16-28

i) Os sacrifícios israelitas, repetidos continuamente, eram ineficazes para tirar o pecado,

ao passo que Cristo, por meio de seu único sacrifício, completou a obra redentora da

humanidade e sentou-se à direita de Deus, esperando a consumação do

plano divino, 10:1-18

Parte 2 — Seção prática

I. Ensino e exortações práticas

1. O privilégio de entrar na presença divina por meio do sacrifício, e o sacerdócio de

Cristo, 10:19-21

2. Exortações

a) A nos aproximarmos confiantemente em adoração, com um coração preparado,

10:22

b) À firmeza, ao estímulo mútuo e à lealdade, 10:23-25

3. Advertências acerca dos perigos da reincidência

a) O castigo imposto aos desobedientes sob a Lei, 10:28

b) O destino, ainda pior, para os que desonram o sacrifício de Cristo e o espírito da

graça de Deus, 10:29-31

4. Lembrança aos crentes hebreus de seu valor ao suportar as aflições e exortação à

paciência e à perseverança, 10:32-39

5. Lista de heróis e heroínas da fé, cap. 11

a) A esfera da fé, v. 1-3

b) Exemplos notáveis de fé. Abel, v. 4; Enoque, v. 5,6; Noé, v. 7; Abraão e Sara, v.

8-19; Isaque, Jacó e José, v. 20-22; Moisés e seus pais, v. 23-29; Josué e Israel, v.

30; Raabe, v. 31; outros crentes destacados, v. 32-40

6. Atletismo espiritual, a carreira cristã

a) A concorrência, a preparação e como correr, 12:1

b) Os olhos postos no Mestre, recordando sua vitória, 12:2

c) Inspiração para o cansado, 12:3,4

d) O valor do sofrimento e da disciplina na instrução, 12:5-10

e) Os bons resultados do sofrimento e da disciplina, 12:11

f) Apelo ao vigor e à retidão, 12:12,13

7. Exortações quanto à paz, à pureza e ao cuidado contra as más influências, 12:14,15

8. Advertências acerca do desprezo pelas bênçãos de Deus, 12:16,17

9. Contraste entre o monte Sinai, da Antiga Aliança, e o monte Sião, da Nova Aliança

a) O monte Sinai com as manifestações terríveis do poder divino, 12:18-21

b) O monte Sião com a companhia gloriosa na Jerusalém celestial, 12:22-24

10. Solene advertência a respeito da necessidade de atentar para a mensagem celestial e

contraste entre a efemeridade das coisas terrenas e a permanência do Reino de Deus,

12:25-28

II. Exortações finais acerca dos deveres cristãos, 13:1-17

1. Deveres sociais, v. 1-6

2. Deveres perante os líderes religiosos, v. 7

3. O Cristo imutável deve inspirar firmeza na doutrina cristã, v. 8,9

4. Devemos buscar a santificação, v. 10-14

5. Devemos ser agradecidos, bondosos e obedientes aos governantes, v. 15-17

III. Conclusão, 13:18-25

1. Pedido de oração e votos de bênção, v. 18-21

2. Saudação e bênção finais, v. 22-25

Passagens notáveis

O sofrimento, preparação para o sacerdócio, 2:9-18.

O descanso da fé, 4:1-11.

A maturidade espiritual, 5:12—6:2.

A Nova Aliança, 8:8-13.

O capítulo da fé: ou a galeria dos heróis, cap. 11.

O capítulo do “atletismo espiritual” e da carreira cristã: o sofrimento, a correção e a

disciplina como preparação para a vitória, 12:1-13.

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