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sábado, 5 de outubro de 2013

Israel alerta o mundo que “as profecias bíblicas estão se cumprindo em nossos dias”



Discurso de primeiro-ministro na ONU pode ser prenúncio da Guerra de Gogue e Magogue.

Israel alerta o mundo que "as profecias estão se cumprindo em nossos dias".

Embora pesquisas de opinião indiquem que menos da metade da população de Israel acredite nas profecias bíblicas, a questão religiosa sempre foi determinante para o Estado judeu. Quando Benjamin Netanyahu, Primeiro-Ministro de Israel, falou na Assembleia Geral das Nações Unidas, dia 1º de Outubro, os meios de comunicação deram ênfase apenas aos primeiros dois terços de seu discurso.

Netanyahu falou por cerca de meia hora. Grande parte do que foi dito reflete o temos de Israel de um ataque do Irã a qualquer momento. Essa foi a tônica de mais da maior parte de suas colocações. O restante foram considerações sobre um antigo tema: a Palestina. O que surpreendeu a muitos foi os minutos finais do discurso.

Em suma, o primeiro-ministro acredita que o Irã não é confiável e seu recente discurso conciliador esconde uma estratégia armamentista. Nesse momento, é a maior ameaça à paz no mundo. Se as outras nações não desejam enfrenta-lo com uma postura rígida, Israel está pronto para se defender sozinho. Sobre o novo presidente iraniano, Hassan Rohani, foi direto: “Ele é um lobo que acha que pode colocar lã em cima dos olhos da comunidade internacional”. Lembrou ainda que Rouhani, quando foi chefe do Supremo Conselho Nacional de Segurança do Irã, entre 1989 e 2003, deu o aval do governo a atentados terroristas que dizimaram centenas.

Ao longo de seu discurso, Netanyahu apelou para os relatos do Velho Testamento sobre Ciro, o rei da Pérsia [atual Irã] que cerca de 2.500 anos atrás encerrou o exílio dos judeus na Babilônia. Ele também possibilitou o retorno dos israelitas à sua Terra e a reconstrução do Templo de Jerusalém. Para ele, a amizade secular entre os dois povos foi rompida em 1979, quando ocorreu a Revolução Islâmica no Irã, liderada pelo aiatolá Khomeini. Desde então, o governo religioso muçulmano iraniano se aliou aos maiores inimigos de Israel, as nações árabes.

Mais recentemente, aproveitou-se do desenvolvimento de seu programa nuclear e passou a fazer constantes ameaças a Israel. Embora os iranianos neguem, é de conhecimento da ONU que existem centrífugas para o enriquecimento de urânio e uma usina de água pesada que ainda este ano deixará o pais em condições de ter bombas nucleares. Ao mesmo tempo, o Irã agora pede que Israel se desmilitarize e interrompa seus próprios programas armamentistas.

A comparação imediata do primeiro-ministro israelense é com a Coreia do Norte, que manteve um discurso de cooperação até o momento em que realizou testes nucleares e passou a ameaçar a Coreia do Sul e os EUA.

Em outras ocasiões o Irã por acusou Israel de não assinar a Convenção de Armas Químicas nem a Convenção de Armas Biológicas, ou qualquer outro tratado da ONU sobre o armamento nuclear, Isso inclui o Tratado de Não Proliferação, do qual o Irã é signatário.

Porém, Netanyahu alerta que o Irã, ao lado da Rússia, são os grandes apoiadores da guerra na Síria, onde foram usadas armas químicas. A partir daí, falou sobre sua intenção de ter paz com os palestinos desde que haja “reconhecimento mútuo, no qual um Estado palestino desmilitarizado reconhece o Estado judeu de Israel”. Asseverou ainda que Israel é “uma nação próspera com capacidade de se defender”.

Ao encerrar, usou um tom inesperado. “As profecias bíblicas estão se cumprindo em nossos dias. No nosso tempo vemos serem realizadas as profecias bíblicas. Como o profeta Amós [9:14-15] disse, eles reconstruirão as cidades assoladas, e nelas habitarão. Plantarão vinhas e beberão o seu vinho. Cultivarão pomares e comerão os seus frutos. Serão plantados na sua terra para nunca mais serem arrancados da sua terra [que lhes dei, diz o Senhor].

Após repetir os versos no original em hebraico, emendou “Senhoras e senhores, o povo de Israel voltou para casa para nunca mais dela ser arrancado”.

Para muitos teólogos, o cenário que se desenha hoje, comparado ao texto de Ezequiel 38-39, aponta para o que a Bíblia descreve como a Guerra de Gogue e Magogue. Haverá grandes nações do mundo unidas na batalha contra Israel:




1 – a federação de dez reinos, que constitui um grande Império Mundial;

2 – a federação do Norte, (Rússia e seus aliados);

3 – os reis do Leste, povos além do Eufrates (Irã);

4 – o rei do Sul, poder ou coligação de poderes do Norte da África (Egito).




Embora a hostilidade dos quatro primeiros seja de uns contra os outros e contra Israel (Zc 12.2,3; 14.2), é particularmente contra o Deus de Israel que eles lutam.

Notícia copiada de: http://www.noticiascristas.com/2013/10/israel-alerta-o-mundo-que-as-profecias.html#ixzz2gr5Cs7yq
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sábado, 24 de agosto de 2013

ESCATOLOGIA – APOCALIPSE - Prof. Eliseu Pereira

CURSO ESCATOLOGIA II – APOCALIPSE
Prof. Eliseu Pereira

LIÇÃO 1 – INTRODUÇÃO GERAL

Texto devocional:
“Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1.17-18)

[1]       Título: apocalupsis (gr. Apokalutw) significa revelação, desvendamento, descobrimento de algo que está encoberto, tirar o véu. 

[2]       Autor e data: apóstolo João, bispo de Éfeso, quando exilado na ilha de Patmos, entre 90-96 d.C., durante o reinado do imperador Domiciano.  

[3]       Contexto histórico:  durante o reinado do imperador Domiciano.  

[4]       Modos de interpretação:


1 – 3
4 – 19
20 – 22
Preterista: a maioria das profecias (ou todas), se cumpriram no passado;
Igrejas históricas;
Simbolismo das condições atuais;
Simbolismo do céu e da terra;
Histórica: as profecias estão e serão totalmente cumpridas na era da Igreja, inclusive a Tribulação (pós-milenista e amilenista);
Igrejas históricas;
Simbolismo dos acontecimentos da história: queda de Roma, islamismo papado, Reforma;
O juízo final, milênio, estado eterno;
Idealista: não crêem em uma cronologia das profecias; as passagens proféticas apenas ensinam idéias ou verdades;
Igrejas históricas;
Simbolismo do conflito entre  bem e o mal;
A vitória do bem;
Futurista: crêem que todos os eventos ocorrerão no futuro, durante a Grande Tribulação, na Segunda Vinda e no Milênio (pré-milenista);
Igrejas históricas e/ou sete estágios da história da igreja;
A futura tribulação; julgamentos concentrados sobre a igreja apóstata e sobre o anticristo; a vinda de Cristo;
O reino milenar; julgamento dos ímpios mortos; estado eterno;

[5]       Hermenêutica:
a. Bíblia X Jornais: o enfoque é a Palavra de Deus e não as manchetes de jornais;  
b. Simbologia: necessidade de separar o que linguagem simbólica da literal;
c. Profecias do AT: muitas porções do Apocalipse são recorrentes nos profetas do Antigo Testamento.
d. Números: três (trindade) – quatro (terra) – seis (imperfeito, incompleto) – sete (perfeito) – dez (plenitude) – doze (governo) -
e. Tempo: “as coisas que em breve devem acontecer” ou o “tempo está próximo”
Esboço:[1]
a. Passado: as coisas que viste (1);
b. Presente: as que são (2-3);
c. Futuro: as coisas que hão de acontecer (4-22); 
i.     Os ímpios serão julgados (4-19)
ii.    Os justos serão abençoados (20-22)
d. Diagrama:





3º QUADRO
Cap 4-11
Céu















1º QUADRO
Cap 1
Jesus 

2º QUADRO
Cap 2-3
Igreja

4º QUADRO
Cap 12-16
Terra

Trombetas
Taças

6º QUADRO
Cap 19-20
Reino 

7º QUADRO
Cap 21-22
Cidade














5º QUADRO
Capítulos 17-18
Mundo Espiritual





“cousas que viste”
“e as que são”
“e as que hão de acontecer depois destas.”













LIÇÃO 2 – A VISÃO DO TRONO, O LIVRO SELADO E OS JUÍZOS

Texto devocional: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.” (Carta à Igreja de Éfeso, Ap 2.7)

[1]       Conceitos:
a.   tempo: “as coisas que viste”, “as que são” e “as que hão de acontecer”
b.  já x ainda não: o reino de Deus está entre nós, mas ainda não foi implementado inteiramente.

[2]       Esboço: Apocalipse cap 4-11
a.  Visão no céu: cap 4 e 5;
i.     Deus (cap 4):
(1)                       descrição da glória de Deus (v 2-8a);
(2)                       adoração a Deus: 2 hinos (8b e 11) e narrativa (9-10);
ii.    Jesus (cap 5):
(1)                       descrição da glória de Cristo (v 5-7);
(2)                       adoração a Cristo: 2 hinos (9-10 e 12) e narrativa (11-12a);
iii.  Adoração a Deus e Jesus (cap 5): v 13,14;
b.  Abertura dos selos: cap 6 e 8.1-5
c.   Os servos de Deus: cap 7
i.     144 mil judeus (v 1-8);
ii.    Santos da tribulação (v 9-17);

[3]       Visão do céu:
a.  3ª seção: “mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.”
b.  Trono: poder (relâmpagos, trovões e vozes) e misericórdia (arco-íris);
c.   Personagens:
i.     Deus: primeira descrição do que se assenta no trono. Deus é espírito; aparência não é antropomórfica;
ii.    24 anciãos: são o “Conselho de Deus”; não são anjos; são homens que representam o governo de Deus sobre Israel (12 patriarcas) e sobre a igreja (12 apóstolos). Eles se assentam em tronos (Mt 19.28), usam coroas (Ap 2.10), estão vestidos de branco (Ap 3.4-5).
iii.  4 seres viventes: o pano de fundo são os querubins de Ezequiel (1.5,10; 10.20) e de Isaías (6.2) inclusive com respeito ao cântico.
iv.  Messias que venceu: estava no meio do trono (7.17) como o Leão da tribo de Judá (Gn 49.9-10) e Raiz de Davi (Is 11.1; ver Hb 1.3);
v.    Cordeiro de Deus (Lc 24.26): 7 chifres(onipotente Mt 28.18); 7 olhos (onisciência, cf. Zc 4.10); 7 espíritos (Espírito Santo Jo 16.7; At 2.33).

[4]       Abertura dos selos:
a.  Livro: selado com 7 selos na mão de Deus;
i.     Formato: livro ou rolo de papiro ou pergaminho, geralmente escrito apenas na parte interna;
ii.    Selado: lacre de cera; os selos não indicam o conteúdo do livro, mas ao serem abertos, são acompanhados de juízos;
b.  Selos: do latim sigilus ou segredo; não revelam o conteúdo do livro, mas indicam que o conteúdo será revelado após a abertura dos selos;
i.     7 selos: costume de lacrar um testamento diante de 7 testemunhas que colocavam cada uma seu próprio selo para conferir validade;
ii.    Testamento: a morte de Cristo o qualifica para abrir o livro e mostra que ele tem toda autoridade no céu e na terra. Somente Cristo conhece o conteúdo do livro os acontecimentos atuais e futuros;
iii.  Significado: o rolo é símbolo da promessa do Reino de Deus que será dado em herança ao povo comprado para Deus;
iv.  Herança: 1 Pe 1.4 dá a entender que Deus havia determinado na eternidade dar em herança o seu reino a um povo comprado para si;

[5]       Caixa de texto: Selos  Trombetas   Taças  Relações sugeridas entre selos, trombetas e taças:
a.  arranjo simultâneo: os julgamentos são vistos como ocorrendo simultaneamente, com a repetição mostrando a intensificação dos juízos;


b.  Caixa de texto: Selo ó trombetas ó taças arranjo consecutivo: todos os juízos dos selos, trombetas e taças em seqüência cronológica;

c.   arranjo telescópico: apresenta o 7º selo introduzindo a série de 7 trombetas e sendo explicado por ela; a 7ª trombeta introduz a série de 7 taças e é explicada por ela. Assim, as 7 taças se igualam a 7ª trombeta e as 7 trombetas se igualam ao 7º selo.

7º selo
7ª trombeta



   1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6                  1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6       1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6
            selos                                           trombetas                              taças
 



d.  arranjo consecutivo e posicional: apresenta o 7º selo introduzindo a série de 7 trombetas e as 7 taças, sendo que as trombetas são as causas provocadas no céu e as taças são os efeitos vistos na terra e no mundo espiritual.

Céu
 6 Selos  ►
7º selo

7 trombetas



Terra

7 taças
e


Inferno











7 anos de tribulação



LIÇÃO 3 – A ABERTURA DOS SELOS E OS SERVOS DE DEUS

Texto devocional: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.” (Carta à Esmirna Ap 2.11)

[1]       Abertura dos selos:
a.  Abertura: os selos não revelam o conteúdo do livro, mas liberam as forças que estarão em ação durante o julgamento da grande tribulação: a guerra, a forme e todo tipo de praga que resultará em juízo e morte;
b.  Conteúdo dos selos: pano de fundo em Zacarias 6.1ss;
i.     1º selo: cavalo branco – anti-Cristo ou evangelização do mundo??? A figura do arco nunca está associada a Deus, a Cristo ou à igreja.
ii.    2º, 3º e 4º selos: cavalos – referência a juízo – anjos que recebem poder para causar dano na terra e no mar (7.2)
iii.  5º selo: referência aos mártires da igreja;
iv.  6º e 7º selo: referência ao dia do Senhor e à 2ª vinda de Jesus

c.   Efeitos dos selos:

SELO
DESCRIÇÃO / EFEITOS
1º Selo
Cavalo branco: cavaleiro armado com arco para vencer; conquista
2º Selo
Cavalo vermelho: cavaleiro armado com espada para tirar a paz da terra; guerra
3º Selo
Cavalo preto: cavaleiro com uma balança indicando fome, escassez e carestia; escassez e crise econômica
4º Selo
Cavalo amarelo: cavaleiro chama Morte tem poder para matar ¼ da população da terra (guerras, fome, peste e feras); mortandade
5º Selo
Visão dos mártires: promessa de vingança; justiça
6º Selo
Terremoto, efeitos no sol, na lua e nas estrelas; o céu se abre e há forte abalo na terra, nas ilhas e nos mares; pânico entre as nações;
7º Selo
Silêncio no céu

d.  Comparação com Sermão Profético:

Mateus 24
Apocalipse 6
v. 4-5 – falsos cristos e engano;
cavaleiro armado com arco para vencer; conquista
v. 6-7 – guerras e rumores de guerras; nação contra nação, reino contra reino;
espada para tirar a paz da terra; guerra
v. 7 – fome;
fome, escassez e carestia;
V 8 – guerra, fome e terremotos em vários lugares;
Morre ¼ da população da terra (guerras, fome, peste e feras);
9-13: perseguição, martírio, ódio, traição e falsos profetas e apostasia
Visão dos mártires: promessa de vingança; justiça
29-31: “o sol escurecerá , e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.”
12-17: efeitos no sol, na lua e nas estrelas; o céu se abre e há forte abalo na terra, nas ilhas e nos mares; pânico entre as nações;


[2]       Os servos de Deus:
a.  Povo comprado para Deus (5.9): costume de resgatar escravo para uma divindade perante a qual o preço era pago; a expressão “tribo, língua, povo e nação” aquela altura era profética quanto à expansão do reino de Deus;

b.  Os 144 mil selados em Ap 7.1-8:
i.     Cenário: terra
ii.   Origem: tribos de Israel nacional
iii. Identidade: judeus remanescentes que se converterão a Cristo
iv.  Relação com igreja: Israel distinto da igreja ou símbolo da igreja?
v.    Selo de Deus: contraste com a marca da besta; não sofrem os danos no juízo de Deus sobre a terra durante a grande tribulação;

c.   Os 144 mil selados em Ap 14.1-5:
i.     Cenário: estão no céu diante do Cordeiro (v.1), junto com o seres viventes e dos anciãos (v.3), selados com o nome de Deus e de Cristo e cantam um novo cântico exclusivo (v 3.b);
ii.    Origem: comprados da terra (v. 3.c);
iii.  Identidade: homens puros e virgens, sem mácula, redimidos dentre os homens e primícias para Deus e para o Cordeiro (v.4,5);

d.  Santos da tribulação (7.9-17):
i.     Cenário: céu
ii.    Origem: de todas as nações, tribos, povos e línguas;
iii.  Identidade: salvos crentes em Cristo;
iv.  Relação com a igreja: salvos durante a perseguição da Grande Tribulação;

e.  Cântico de Moisés (15.1-4):
i.     Cenário: céu
ii.    Origem: de todas as nações, tribos, povos e línguas;
iii.  Identidade: vencedores da besta, da sua imagem e do número do nome;
iv.  Relação com a igreja: salvos durante a perseguição da Grande Tribulação;

f.    Numerosa multidão (19.1-10):
i.     Cenário: estão no céu, junto com o seres viventes e anciãos (v 1, 4, 5);
ii.    Origem: de todas as nações, tribos, povos e línguas;
iii.  Identidade: a noiva do Cordeiro formada por todos os servos de Deus; Relação com a igreja: salvos durante a perseguição da Grande Tribulação;
 
AS SETE BEM-AVENTURANÇAS NO APOCALIPSE

1)      Bem-aventurado os que lêem e os que ouvem e guardam a profecia deste livro (1.3).
2)      Bem-aventurado os mortos, que morrem no Senhor (14.13).
3)      Bem-aventurado aquele que vigia (arrebatamento) – (16.15).
4)      Bem-aventurado aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro (19.9).
5)      Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição (20.6).
6)      Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro (22.7).
7)      Bem-aventurado aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro (22.14).


LIÇÃO 4 –  O JUÍZO DAS TROMBETAS E DAS TAÇAS

Texto devocional: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. (Carta à Igreja de Pérgamo, Ap 2.17)

[1]       Revisão:
a.  1º selo: cavalo branco – anti-Cristo;
b.  2º, 3º e 4º selos: cavalos – referência a juízo: guerra, fome, morte; 
c.   5º selo: referência aos mártires da igreja;
d.  6º selo: referência ao dia do Senhor e à 2ª vinda de Jesus;

[2]       Abertura do 7º Selo:
a.  há silêncio no céu: manifestação de expectativa e reverência; 
b.  7 anjos recebem 7 trombetas: anunciam os julgamentos de Deus;   
c.   orações dos santos:  são oferecidas no altar de ouro e o incenso é lançado sobre a terra provocando trovões, vozes, relâmpagos, e terremotos;
d.  selos: as forças liberadas pela abertura dos selos estarão em ação durante o juízo das trombetas e das taças;

[3]       Trombetas:
a.  dividem-se em 2 grupos:
i.     as quatro primeiras atingem a natureza;
ii.    as três últimas (também chamadas de ais) atingem os homens ímpios “os que moram na terra" (3.10; 6.10; 11.10; 13.8; 17.2);
b.  características: atingem cerca de 1/3 do alvo; tem o objetivo de julgar e produzir arrependimento;
c.   relação com pragas do Egito: figura do juízo de Deus sobre os ímpios - água se transformam em sangue; escuridão;

[4]       Efeitos das trombetas:
a.  1ª trombeta: atinge a terra e queima 1/3 da vegetação da terra;
b.  2ª trombeta: atinge o mar; mata 1/3 da vida marinha e 1/3 dos navios;
c.   3ª trombeta: atinge 1/3 da água doce; mata muitas pessoas (ver Jr 9.15);
d.  4ª trombeta: atinge 1/3 do sol, da lua e das estrelas; produz escuridão; a luz do dia diminuirá para cerca de 16 horas;
e.  5ª trombeta (1º ai): um anjo abre o abismo e libera seres que têm poder de ferir os homens que adoram a besta durante 5 meses; (Lc 10.19; Jl 2.4-10);
f.    6ª trombeta (2º ai): atinge o Rio Eufrates e solta 4 anjos malignos, líderes de um exército demoníaco de 200 milhões que matam 1/3 dos ímpios (9.15) por meio de fogo, fumaça e enxofre;
g.  7ª trombeta (3º ai): o reino de Cristo é anunciado; adoração e louvor; 



QUADRO COMPARATIVO DAS TROMBETAS E DAS TAÇAS:

 

TROMBETA
ALVO
EFEITOS

EFEITOS
ALVO
TAÇA
1ª trombeta
saraiva e fogo sobre a Terra;
queimou 1/3 terra, vegetação (árvores e ervas);
Úlceras malignas e perniciosas
Terra e adoradores da besta
1ª taça
2ª trombeta
grande montanha em chamas cai no mar;
1/3 da águas se tornam sangue; morre 1/3 da vida marinha; destrói 1/3 das embarcações;
As águas do mar se tornam em sangue e mata toda a vida marinha
Mar
2ª taça
3ª trombeta
Grande estrela em chamas cai sobre rios e água doce;
1/3 se torna absinto; morte de muitas pessoas;
As águas se tornam em sangue
Rios e fontes de água doce
3ª taça
4ª trombeta
Fere o 1/3 do sol, lua e estrelas;
1/3 do dia e da noite na escuridão;
Queimar os homens com intenso calor; blasfêmias;
sol
4ª taça
5ª trombeta – 1º ai
Anjo solta seres ferozes do abismo;
Ferir os homens que não têm o selo de Deus por 5 meses sem matar;
Escuridão e os homens remordiam a língua de dor; blasfêmias;
Trono da besta
5ª taça
6ª trombeta – 2º ai
Soltos os quatro anjos do Eufrates: fogo, fumaça e enxofre;
200 milhões de soldados matam 1/3 dos homens; os demais não se arrependem;
Reis do oriente: ajuntam os reis para a batalha do Armagedom 
Eufrates
6ª taça
7ª trombeta – 3º ai

Louvor e adoração; abre-se o santuário de Deus; relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada; 
relâmpagos, vozes, trovões, grande terremoto destrói muitas cidades; grande saraivada 
Ar
7ª taça


LIÇÃO 5 – AS BESTAS DO APOCALIPSE

Texto devocional: E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai. E dar-lhe-ei a estrela da manhã. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Carta à igreja de Tiatira – Ap 2.26-29)

[1]       Glossário:
a.  Besta: no sentido escatológico é um domínio, conforme as visões de Daniel.
b.  Cabeça: também significa domínio, mas talvez em um sentido mais específico;
c.   Chifre: a pessoa do dominador; um rei; um tirano;
d.  Mulher: cidade, ou sistema político e / ou religioso;
e.  Dragão: o diabo

[2]       Descrição das bestas:
Besta do mar (Ap 13)
Besta da terra (Ap 13)
Besta do abismo (Ap 17)
7 cabeças, 10 chifres e 10 diademas (v.1)
2 chifres de cordeiro (v.11)
Vermelha (v.3), 7 cabeças, 10 chifres (v. 3,7)
Semelhante ao leopardo, pés de urso e boca de leão
--
--
Dragão: dá poder, trono e grande poderio
Dragão: fala como ele (v.11)
--
Poder sobre tribo, língua e nação
Exerce todo o poder da besta do mar (v. 12)
--
1 nome de blasfêmia sobre as cabeças (v. 1)
--
Corpo cheio de nomes de blasfêmias (v. 3)
Boca profere grandes coisas e blasfêmias contra Deus, guerra contra santos (v. 5, 6)
promove adoração à besta do mar (v.12, 14) obriga sob pena de morte (15-17)
--
Tempo de atuação: 42 meses
Faz grandes sinais, desce fogo do céu; engana
--

[3]       Besta do mar / abismo:
a.  Fundo profético: a visão dos animais em Daniel:
i.     4 animais (leão, urso, leopardo e um animal terrível) sendo que o leopardo tem 4 cabeças, totalizando 7 cabeças (7.1-8);  
ii.    o animal terrível: tem 10 chifres; 1 pequeno chifre cheio de olhos derruba três chifres; ele tem uma boca que fala grandes coisas;
b.  Identidade: em sentido amplo é o sistema de governo mundial; mas é também o ‘iníquo’, homem da perdição” ou “o filho da perdição” (2 Ts 2:3-8);
c.   Mar: representa os povos, multidões, nações e línguas (17.15)
d.  Cabeças: representam poderes;
i.     7 montes: sobre os quais a cidade está assentada – Roma (17.9);
ii.    7 reis: 5 reis já caíram (Egito, Assíria, Babilônia, Média-Pérsia, Grécia), 1 está presente (Roma) e outro virá e durará pouco tempo (Anticristo) (17.10);
e.  10 chifres: representam 10 reis que reinarão com a besta por 1 hora, se voltarão contra meretriz e a destruirão;
f.    Besta que era, não é mas virá (17.7-8): a própria besta é o oitavo rei; é dos 7 reis e caminha para a destruição

[4]       Besta da terra:
a.  Identidade: falso profeta (16.13; 19.20; 20.10); é um homem e não um sistema;
b.  Terra: Palestina??
c.   2 chifres: exerce dupla autoridade – política e religiosa ?
d.  Número da besta: controle total – “pequenos e grandes, ricos e pobres’;
e.  Significado: o que o nome e o número da besta significam será conhecido dos santos que estiverem na terra na época em que a besta estiver aqui em pessoa. De uma coisa temos certeza: ninguém na terra atualmente tem sabedoria suficiente para compreender o número da besta. [2]

[5]       Meretriz:
a.  Identidade: a grande Babilônia que domina sobre os reis da terra (17.18);
b.  Mulher: vestes: vestida de vermelho e púrpura; adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; cálice de ouro com abominações e da imundícia da prostituição; tem escrito na testa “Mistério, a grande Babilônia, mãe das prostituições e abominações da terra”; está embriagadacom o sangue dos santos e testemunhas de Jesus.
c.   Este sistema religioso dará sustentação ao governo do Anticristo;

[6]       A visão da mulher no céu:
a.  Mulher:
i.    Identidade: judeus? Maria? Cristandade?
ii.    Visão: vestida com o sol, com a lua sob os pés, uma coroa de 12 estrelas na cabeça, grávida em trabalho de parto; após o nascimento do filho, a mulher foge para o deserto, e é protegida por 1260 dias;
b.  Filho:
i.     Identidade: ressurreição de Cristo? ou  arrebatamento da igreja? 
ii.    Visão: arrebatado por Deus para o seu trono e reinar sobre as nações
c.   Dragão:
i.     Identidade: Satanás, diabo e acusador
ii.    Visão: não consegue atingir o filho da mulher e persegue a sua descendência. É derrotado por Miguel e lançado sobre a terra.
d.  Interpretações:
i.     A mulher representa Israel (povo judeu) do qual descende o Cristo. O varão então representa Cristo em seu ministério terreno. O arrebatamento para Deus é a ascensão de Cristo após a ressurreição. Satanás perseguirá os judeus, mas  estes serão poupados por Deus.
ii.    Por coerência, se a meretriz representa o sistema religioso, a mulher representa outro sistema – a cristandade; o filho varão representa os cristãos verdadeiros que serão arrebatados para o trono de Deus (ver Ap 3.21 quando diz que o vencedor se assentará com Cristo em seu trono). O diabo imporá terror à igreja porque não sabe a hora do arrebatamento, mas Deus livrará os escolhidos. A descendência da mulher – restante dos cristãos – serão poupados e salvos por um período de tempo (3,5 anos e meio).

[7]       Duas testemunhas:
a.  Identidade: os dois ungidos Moisés e Elias (ver Zacarias)
b.  Tempo de atuação: 1260 dias (=42 meses)
c.   Poder: poder de reter chuva e amaldiçoar as águas e outras pragas
d.  Morte e ressurreição: serão mortos pela 1ª besta em Jerusalém – haverá comemoração em todo o mundo;
e.  Ressurreição: sobem ao céu
f.    Terremoto: cai a décima parte da cidade e mata 7 mil homens
g.  Glória: Pessoas dão glória a Deus






LIÇÃO 6 – O ANTICRISTO E A BABILÔNIA

Texto devocional: O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Carta à igreja de Sardes – Ap 3.1-6)

[1]       Glossário:
a.  Besta: no sentido escatológico é um domínio, conforme as visões de Daniel.
b.  Cabeça: também significa domínio, mas talvez em um sentido mais específico;
c.   Chifre: a pessoa do dominador; um rei; um tirano;
d.  Mulher (prostituta): cidade, ou sistema político e / ou religioso;

[2]       Besta do mar – o Anticristo:
a.   Identidade:
i.     em sentido amplo é o sistema de governo mundial;
ii.    em sentido estrito é também o ‘iníquo’, homem da perdição” ou “o filho da perdição” (2 Ts 2:3-8); tentará sentar-se no trono de Deus como se fosse deus (2 Ts 2.4); será um homem dotado de inteligência e capacidade de persuasão (Dn 7:8, 20; 8:23)
b.   Interpretação:
i.     um sistema político que envolve 7 ou 10 reinos, encabeçado por um líder anticristo; ele eliminará 3 reis para chegar ao poder (Dn 7.8,24);

[3]       Besta da terra:
a.   Identidade: falso profeta (16.13; 19.20; 20.10); é um homem e não um sistema;
b.  Interpretação: um líder religioso que promove o culto à primeira besta;
i.     um sistema religioso que blasfema contra Deus e exige adoração; persegue os “santos”; proferirá grandes coisas (Dn 7.20; 11.36);
ii.    um sistema econômico: controle do comércio e do abastecimento; identificação com a adoração à besta;

[4]       Descrição da besta e da meretriz:
a.  Besta do abismo: é a mesma besta do mar (Ap 13) - vermelha (v.3), 7 cabeças, 10 chifres (v. 3,7), corpo cheio de nomes de blasfêmias (v. 3);
b.  Meretriz:
i.     montada sobre a besta do abismo,
ii.    vestida de vermelho e púrpura; adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; tem na mão um cálice de ouro cheio de abominações e da imundícia da prostituição (17.4);
iii.  tem escrito na testa “Mistério, a grande Babilônia, mãe das prostituições e abominações da terra” (17.5);
iv.  está embriagada com o sangue dos santos e testemunhas de Jesus (17.6);



[5]       Besta do abismo:
a.  Besta era, não é mas virá (17.7-8): a própria besta é o oitavo rei; é dos 7 reis e caminha para a destruição (17.8,11); será admirada pelos ímpios (17.8)
b.  Cabeças: representam poderes;
i.     7 montes: sobre os quais a cidade está assentada – Roma (17.9);
ii.    7 reis: identidade controvertida – seriam os impérios mundiais: 5 reis já caíram (Egito, Assíria, Babilônia, Média-Pérsia, Grécia), 1 está presente (Roma) e outro virá e durará pouco tempo (Anticristo) (17.10);
c.   Chifres: são 10 reis que entregam seu governo à besta;

[6]       Meretriz - A Grande Babilônia:
a.  Identidade: a grande cidade que domina sobre os reis da terra (17.18);
b.  Roma ou Jerusalém: Jerusalém é retratada como prostituta pelos profetas;
c.   Mar: representam os povos, multidões, nações e línguas;
d.  Relação com o anticristo: dá sustentação ao sistema político-religioso do anticristo, mas afinal é destruída por ele (17.16,17);
e.  Babilônia: relação com todos os reis da terra e comércio mundial (18.3);
f.    Julgamento e queda:
i.     Juízo repentino: em um só dia (18.8) em uma hora (18.10, 17, 19);
ii.    Ver advertência de Paulo: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vem a dor de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1 Ts 5.3);
iii.  flagelos: morte, pranto, fome e fogo enviados da parte de Deus (18.8);
iv.  grande comoção e impacto sobre os países (18.9), sobre o comércio (18.11-13); sobre o meios de transporte (18.17,19);
v.    ruínas: morada de demônios e covil de espíritos imundos (18.2, 14);





LIÇÃO 7 – A VINDA DE JESUS E OS JULGAMENTOS

Texto devocional: Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Carta à Igreja de Filadélfia 3.11-13).

[1]       Revisão:
a.  Besta do mar: era, não é, mas virá; 7 cabeças e 10 chifres; blasfêmia; perseguição contra os que não aceitam adorar;
b.  Meretriz: Babilônia, a grande cidade que domina sobre os reis da terra (17.18);
c.   Julgamento e queda:
i.     Juízo repentino: em um só dia (18.8) em uma hora (18.10, 17, 19);
ii.    Paulo: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vem a dor de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1 Ts 5.3);
iii.  Cântico (18.20): Deus julgou a causa dos profetas e cristãos perseguidos;
iv.  Pedra da mó (18.21-24): lançada ao mar, desaparecimento;

[2]       Bodas do Cordeiro (19.1-10):
a.  Cânticos (19.1-2;3;4;5;6-7):
b.  Esposa: pronta para as bodas – vestida de linho fino, puro e resplandecente; 
c.   Linho fino: obras de justiça dos santos (19.8);

[3]       Vinda de Jesus (19.11-21):
a.  Visão do Senhor Jesus:
i.     Aspecto: montado em um cavalo branco (19.11); olhos como chama de fogo (19.12); muitos diademas na cabeça (19.12b); veste salpicada de sangue (19.13a);
ii.    Título: Fiel e Verdadeiro (19.11b); nome desconhecido (19.12c); chamado Palavra de Deus (19.13b); Rei dos reis e Senhor dos senhores (19.16);
iii.  Juízo: julga e peleja com justiça (19.11c); espada afiada: instrumento de justiça e juízo contra os ímpios (19.15); pisa o lagar da ira de Deus (19.15.b); 
b.  Exércitos do céu: seguem o Senhor Jesus, montados em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro (19.14);

[4]       Visão do julgamento:
a.  Convocação (19.7-18): figura de vitória em batalhas; 
b.  Armagedom: exércitos reunidos para a batalha sob o comando da besta e do falso profeta (19.19); eles são presos e lançados no lago de fogo (19.20); os demais são mortos pela Palavra de Deus (19.21);
c.   Textos paralelos: “e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio” (Isaías 11.4); “a quem [anticristo] o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2 Ts 2.8); 
d.  Satanás: é preso por mil anos (20.1-3); sua atuação é limitada e não pode enganar e agir;

[5]       Milênio:
a.  Visões:
i.     Amilenista: o milênio é simbólico e representa o reino de Cristo; 
ii.    Pós-milenista: o reino de Cristo começou com a ascensão de Cristo;
iii.  Pré-milenista: o milênio coincide com a prisão de satanás; 
b.  Definição: O Milênio é o período de 1000 anos em que Cristoreinará sobre a terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança.
c.   Designações: O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de Deus” (Lc 19.11), “reino de Cristo” (Ap 11.15), a “regeneração” (Mt 19.28), “tempos de refrigério” (At 3.19) e o “mundo por vir” (Hb 2.5).
d.  Textos bíblicos: reino de paz e comunhão sobre a Terra (Is 1:25-31; 2:1-22; Jr 23:5-8; Mq 4:1-4; Ez 34:11-24; Zc 14:1-21; Jo 3:5; Ap 12:10).
e.  A Bíblia deixa claro que Jesus será o Rei dos judeus e se assentará literalmente no trono de Israel (Lucas 1:32-33), cumprindo literalmente a promessa feita a Davi (Salmos 89:3-4).
f.    Governo:
i.     Seu cabeça será Cristo (Ap 19.16)
ii.    Seu caráter: Um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11.2-5).
iii.  Sua capital será Jerusalém (2.3).
g.   População: a nação israelense continuará existindo fisicamente (sem corpos glorificados) e muitas nações continuarão existindo, sob o governo do Mestre, mesmo aquelas que subirão contra Jerusalém (Zc 14:16; Ez 36:33-36).
h.  Relação com Satanás: Durante este período Satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final, para liderar uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado definitivamente no lago de fogo.

[6]       Batalha final (Ap 20.1.10)
a.  Soltura de Satanás: “é necessário que seja solto por um pouco de tempo” (Ap 20.3b); seduzirá as nações para a batalha final contra os santos;
b.  Batalha final: aliança de nações rebeldes contra o povo de Deus; eles são destruídos por intervenção de Deus (Ap 9.10);
c.   Condenação de Satanás: ele é lançado no lago de fogo (Ap 20.10; Mt 25.41; ver Is 14.10, 15, 24-27: “Tu também como nós estás fraco? e és semelhante a nós?...).

[7]       O Julgamento dos Mortos Não-Redimidos:
a.    Textos: Ap 20.11-15
b.  Tempo: Depois do Milênio.
c.    Lugar: Perante o Grande Trono Branco.
d.   Juiz: o Pai confiou todo julgamento ao Filho (Jo 5.22); Cristo foi constituído como juiz de vivos e mortos (At 10.42; 2 Tm 4.1); Paulo diz que Deus julgará o mundo com justiça por meio de Cristo (At 17.30-31);
e.  Réus: a terra e os céus (fim da velha ordem); as obras da terra (1 Pe 3.10-11); anjos caídos (Jd 6) e todos os mortos (Ap 20.12-13); todos os não-salvos desde o principio da humanidade.
f.    Juízo: quem não crê já está sumariamente julgado (Jo 5.38);
g.  Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras merecem a punição eterna.
h.   Resultados: O lago de fogo, segunda morte: a primeira morte é a morte física; a segunda morte é espiritual – condenação eterna (Ap 20.15);
i.    Livros: livro das obras de cada um e o livro da vida do Cordeiro (21.27);

[8]       Ressurreições
 
Ressurreição dos Justos: (Lc 14.14; Jo 5.28,29)
i.     Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16).
ii.    Inclui os salvos durante o período da tribulação (Ap 20.4).
iii.  Inclui os santos do A.T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição.
b.  Ressurreição dos Ímpios: Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos.

[9]       Nova Jerusalém (Ap 21.1-22.5)
a.  Nova ordem: fim da velha ordem e início da nova ordem – novo céu e nova terra; Deus diz a João: ”eis que faço novas todas as coisas” (21.5); “esperamos novos céus e nova terra nos quais habita justiça” (2Pe 3.13);
b.  Mar: símbolo de luta e dominação, de mistério e perigo; por outro lado, diz que todas as coisas são recriadas (21.5);
c.   Cidade santa: assim como Babilônia é símbolo do sistema conta Deus, assim Jerusalém é símbolo da habitação de Deus e seu povo;
d.  Tabernáculo de Deus: Deus habitará com os homens – este é ponto máximo da bendita esperança cristã; “contemplarão a sua face” (22.4);
e.  Cidadãos dos céus: os vencedores têm acesso, mas há lista de pessoas que não têm permissão para entrar (ver 21.8; 22.15; ver Salmos 15);
f.    Descrição da cidade(21.9-22.5): a glória da Jerusalém celestial; suas medidas, portas e fundamentos;
g.  Templo: não há templo na cidade, porque Deus habita com os homens (21.22) e os santos contemplarão a sua face (22.4);
LIÇÃO 8 – REVISÃO GERAL

Texto devocional: Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Carta à Igreja de Laodicéia, Ap 3.20-22)

[1]       Esquema: pré-tribulacionista / pré-milenista



[2]       Legenda:



1
Revelação do Anti-Cristo
Arrebatamento
Batalha no céu:
Satanás lançado na terra
2
Trono de Cristo
Bodas do Cordeiro
3
tempo indefinido
santos da tribulação
6 selos
4
70ª Semana de Daniel
5
1ª parte – 3,5 anos:
Tribulação
início: aliança com o Anticristo
Encarnação de Satanás
6
2ª parte – 3,5 anos: 
Grande Tribulação
Rompimento da aliança
Abominação desoladora
Ministério das 2 testemunhas:
- morte e ressurreição
7º selo: 7 trombetas e 7 taças
7
Segunda Vinda de Jesus

8
Batalha do Armagedom
Derrota do Anticristo

9
Satanás é preso
Milênio
Julgamento dos vivos
10
Fim do Milênio:
Satanás é solto
Última batalha: Gogue e Magogue
Satanás é lançado no lago de fogo

11
Trono Branco: julgamento dos mortos
12
Lago de fogo
13
Eternidade








[3]       Bênçãos e exortações finais
a.  “Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.” (Ap 22.7)
b.  “Continue o injusto fazendo injustiça; continue o imundo ainda sendo imundo;  o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.” (Ap 22.11)
c.   “Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.” (Ap 22.12)
d.  “Amém. Vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20)



NOTAS BIBLIOGRÁFICAS E LEITURAS RECOMENDADAS:
ALEXANDRE, Marcos. Notas introdutórias às cartas de 1ª, 2ª e 3ª de João e Apocalipse; acessado no site http://www.icegob.com.br/marcos/EpJOeAP.pdf
BAPTISTA. Walter Santos. O Apocalipse; acessado no site http://www.scribd.com/doc/23221954/Walter-Santos-Baptista-O-APOCALIPSE
BLOOMFIELD, Arthur E. O Futuro glorioso do Planeta Terra - as profecias do Apocalipse. Belo Horizonte: Editora Betânia, 1974. 
Coelho Filho, Isaltino Gomes. O Apocalipse de João; acessado no site http://www.isaltinogomes.com/2007/09/o-apocalipse-de-joao.
FERREIRA. João Cesário Leonel Estudos no livro do Apocalipse; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/estudosapocalipse.htm
GENTRY Jr, Kenneth L.. “A importância da carta do Apocalipse” in Beast of Revelation, cap. 8. Disponível no site www.monergismo.com.
HARBIN, Chrístopher B. Escatologia: Estudo Teológico das Coisas Finais (Vida além-túmulo, Parousia, Ressurreição, Julgamento, Fim do Mundo e o Apocalipse). Porto Alegre: Seminário Teológico Batista do Rio Grande do Sul, 2006; acessado no site http://www.theotrek.org/resources/br/Escatologia.pdf.
HENDRIKSEN, William. Mais que Vencedores – Interpretação do Livro de Apocalipse, 1ª ed. São Paulo: Cultura Cristã, 1987.
KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos. Novo Testamento, 1ª ed. Belo Horizonte: Editora Atos, 2004.
LADD, George. Apocalipse. Introdução e Comentário, 5ª reimpressão. São Paulo: Edições Vida Nova, 1996.
LOCKYER,   Herbert. Apocalipse: o Drama dos Séculos, 3ª ed. Miami, Flórida: Editora Vida, 1988.
MCDOWELL, Eduward A. Apocalipse – Sua Mensagem e Significação. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1960.
PINHEIRO, Jorge. A esperança escatológica; acessado no site http://miriamz.sites.uol.com.br/Escatologia/Esperancaescatologica.htm.
POHL, Adolf. Apocalipse de João I. Comentário Esperança. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 2001.
ROPE, David. Apocalipse. A verdade para hoje; acessado em http://www.biblecourses.com/Portuguese/NewTestament.aspx
SILVA, Mauro Clementino da. Análise Escatológica do Apocalipse de João, 1ª ed. Editora não identificada, 1994.




[1] Baseado no livro “O Futuro Glorioso do Planeta Terra”, de Arthur Bloomfield. Editora Betânia.

[2]              Lockyer Herbert. Apocalipse: O Drama dos Séculos. Miami, Flórida EUA: Ed. Vida, 1982, pp. 141-142.

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